“O amor nunca perece.” – 1 Coríntios 13:8
O amor humano é frágil. Muitas vezes é condicionado, limitado e sujeito ao tempo. Mas o amor de Deus não segue esse padrão. Ele é eterno, imutável e inabalável. Quando Paulo afirma que o amor “nunca perece”, ele está nos dizendo que o amor de Deus não envelhece, não murcha como uma flor, não se desfaz com o tempo.
Esse amor não desiste, não falha, não acaba. Ele ultrapassa a fragilidade dos sentimentos humanos e resiste ao que é passageiro. Coroas caem, governos desmoronam, a economia oscila, mas o amor divino permanece firme como uma rocha. É um amor que atravessa gerações, que não depende de mérito e que se oferece mesmo diante da rejeição.
Diversas traduções da Bíblia enfatizam esse mesmo ponto com palavras diferentes, mas igualmente poderosas:
– “Jamais acaba” (RA)
– “Nunca falha” (RC)
– “Nunca morre” (AM)
– “Continuará para sempre” (NBV)
– “Nunca perece” (NVI)
Isso nos leva a uma pergunta inevitável: “Como Deus pode amar assim?” A resposta está em sua natureza. Deus não é um ser humano comum. Nós falhamos em amar com constância e pureza. Mas Ele não. Seu amor é perfeito porque Ele é perfeito. Ele é a própria definição do amor.
Esse amor é o que sustenta nossa esperança, cura nossas feridas e nos convida a confiar, mesmo em meio à dor. Ele é o único tipo de amor que podemos receber com a certeza de que nunca seremos abandonados.
Jamerson Silva Araújo é escritor, teólogo por vocação e discípulo de Cristo por convicção. Após anos de ceticismo, encontrou a fé ao estudar as Escrituras com o desejo de refutá-las — e acabou transformado por elas. É autor do livro Jornada ao Santuário e criador de conteúdos voltados à edificação da fé cristã com base no princípio do Sola Scriptura. Atualmente, dedica-se a projetos como “Até a Última Página“, onde divide com os leitores a oportunidade de opinar e participar de seus futuros livros.