A Voz do Centurião: O Instante em que um Romano Reconheceu o Filho de Deus

Ao ouvir o último brado de Jesus e presenciar o momento de sua morte, o centurião que estava diante dele exclamou:

“De fato, este homem era o Filho de Deus!” (Marcos 15:39)

Aos pés da cruz, aquele oficial romano sentia convicções brotarem em seu coração como um rio em correnteza. Em seus pensamentos, reconhecia: “Ele não foi apenas um carpinteiro. Não foi um simples trabalhador do campo. Não foi como qualquer outro homem.”

Ergueu-se e observou ao redor — as pedras que haviam se desprendido, o céu mergulhado em trevas. Olhou para os soldados, imóveis, encarando Jesus com semblantes petrificados.

Em seguida, voltou-se para o crucificado e viu seus olhos se voltarem ao lar eterno. Ouviu de seus lábios secos, ao se abrirem e com a voz enfraquecida, pronunciar pela última vez:

“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lucas 23:46)

Se o centurião tivesse silenciado, outros teriam falado — soldados, pedras, anjos, estrelas e até mesmo demônios. Mas coube a ele, um estrangeiro sem nome, declarar em voz alta o que todos sabiam em silêncio:

“Verdadeiramente este era o Filho de Deus!” (Mateus 27:54)

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