O Deus que veste carne

“Considero tudo como perda diante da sublimidade de conhecer Cristo Jesus, meu Senhor.” (Fp 3.8)

Enquanto a maioria permanece em silêncio respeitoso diante de um cortejo fúnebre — rostos sérios, mãos cruzadas, passos contidos — Jesus age de forma diferente. Ele se aproxima da mãe enlutada e murmura algo que a faz voltar o olhar para o filho. Ela pensa em protestar, mas se cala. Com um gesto, Ele interrompe os que carregavam o caixão:

“Parem.”

Jesus se inclina na direção do jovem. Não ora sobre ele, mas fala diretamente a ele, com autoridade:

“Jovem, eu lhe ordeno: levante-se!” (Lc 7.14)

Sua voz não é de súplica, mas de comando — como um mestre que orienta seus alunos ou uma mãe que chama os filhos para sair da chuva. E o impossível acontece: o frio dá lugar ao calor, membros imóveis se movem, o rosto pálido ganha cor. O caixão é baixado e o menino corre para os braços da mãe.

“E Jesus o entregou à sua mãe.” (Lc 7.15)

Ali estava Ele: plenamente homem e plenamente Deus. Ignorá-lo? Impossível. Resistir a Ele? Ainda mais difícil. Quem não precisa de um Salvador assim?

Se fosse apenas Deus, poderia nos criar, mas não compreender nossas dores. Se fosse apenas homem, poderia nos amar, mas não nos salvar. Mas Ele é Deus-Homem: próximo o bastante para ser tocado, poderoso o suficiente para ser nossa rocha. Um Salvador que caminha ao nosso lado.

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Ana Maria

Jesus sempre está próximo de nós em todos os momentos das nossas vidas.Seja na alegria, tristeza,angústia. O mais importante é acreditar sempre NELE.